Em outubro de 1994 três estudantes (Heather, Josh, Mike) desapareceram na floresta de Burkittsville, Maryland, enquanto rodavam um documentário sobre uma lenda local: a bruxa de Blair. Um ano depois seus filmes foram encontrados. As fitas documentam a angustiante e aterrorizante jornada de cinco dias através da floresta, e todos os eventos assustadores que resultam no desaparecimento deles. Decidi escrever sobre ''A Bruxa de Blair'' (The Blair Witch Project, no original). Assisti a primeira vez quando era criança e me deixou um pouco amedrontado. Então vamos lá!
A Bruxa de Blair |
Três jovens se propõem a gravar um documentário sobre uma bruxa que vive na floresta de Blair. Como em toda pesquisa, primeiro conversam com a população da cidade sobre a lenda e é óbvio que todos aconselharam que eles desistissem dessa história e deixasse tudo quieto como estava. Uma das frases marcantes é de um pescador que diz “Esses jovens nunca aprendem”.
O ano do lançamento foi 1999. A internet tava ainda engatinhando. Um filme aparece por aí, prometendo mostrar arquivos achados em uma câmera que pertencia a três jovens desaparecidos. Para aumentar o mistério, uma grande campanha na internet, com o perfil dos personagens, cartazes de "Desaparecidos", etc, começa a viralizar. E lembrem-se que técnicas como essa não era utilizadas naquela época, então tudo era a primeira vez. E as pessoas lotavam as salas de cinema achando que veria algo real. Até a produção da lenda da famosa Bruxa do título foi bem feita, apesar de um pouco vaga e confusa no filme, devido à tantos detalhes.
Para ajudar nisso, a dupla Daniel Myrick e Eduardo Sánchez, que comandaram o filme além de assinarem o roteiro, contratou apenas atores desconhecidos, em começo de carreira. Como parte do contrato, os atores também "sumiam do mapa", para dar mais credibilidade à história. Tudo foi bem planejado e saiu como desejado. Geral acreditava na lenda da bruxa e no desaparecimento dos jovens, que segundo a história, haviam desaparecido em 1994.
Além de inovar o filme apresentar um vilão sem rosto (Talvez Bird Box, Um Lugar Silencioso, tenham se inspirado nisso), que tanto pode ser humano como sobrenatural, o que o torna ainda mais assustador, pois nossa imaginação pode inventar as coisas mais bizarras que poderiam ter acontecido com os jovens naquele contexto, já que nada fica claro. E nisso o filme é inteligentíssimo, restando aos espectadores fazerem seu julgamento. O impacto pode não ser o mesmo hoje, mas o sentimento ao final continua o mesmo.
Eu confesso que a primeira vez que eu assisti ainda menorzinho eu fiquei com os cabelos em pé, realmente amedrontado e fui pesquisar atrás de mais informações sobre o filme e os jovens. Boom, tudo não passou de uma farsa e que farsa. Recomendo para quem gosta do gênero terror.
filmes
0 COMENTÁRIOS:
Postar um comentário