James Cameron, o criador do filme Titanic de 1997 - considerado até então o filme com maior arrecadação do cinema – ficou fora de Hollywood, para conseguir lançar nas telas o seu grande sonho futurista, Avatar! Um trabalho tão grandioso quanto a gasto para produzi-lo.
James Cameron trabalhou no desenvolvimento de Avatar desde 1994, sendo esse seu primeiro filme depois de Titanic, o que não é para menos, já que Avatar é o filme mais caro da história. Segundo Cameron, foram gastos cerca de 500 milhões de dólares para a sua produção.
Assim que estava saindo do cinema, fiquei escutando comentários alheios sobre o filme, em que todos falavam sobre a magnitude de toda aquela produção gráfica. Realmente, aquilo tudo era inovação, mas o que me deixou mais intrigado foi a criatividade de Cameron ao apresentar um “novo planeta” cheio de detalhes.
Sempre vemos filmes onde alienígenas invadem o planeta Terra em busca de “nossas riquezas”. Mas Cameron mostrou exatamente o contrário, onde os terráqueos invadem o planeta Pandora onde vivem os Na’Vi, uma civilização armada apenas com a sua coragem, união e amor ao seu planeta.
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Avatar |
A invasão humana em Pandora se dá pela busca de um minério chamado Unobtanium. Essa invasão é comandada por uma empresa mineradora que vai ao planeta em busca de idéias econômicas. Em uma dessas expedições entra em cena Jake Sully (Sam Worthington), um ex-fuzileiro naval que tem a missão de conhecer a cultura Na’Vi, como também as riquezas do planeta Pandora. Para ter a confiança da população Na’Vi, conhecemos os avatares (corpos Na-Vi projetados com a mistura de DNA humano com os nativos do planeta). Em busca de conhecer essa cultura, Jake Sully se apaixona pela bela Neytiri (Zoe Saldana), uma guerreira Na’Vi e também pelo planeta Pandora. Então começa o “drama” em que ele tem que escolher um lado para lutar.
Posso dizer que Avatar é de uma beleza surreal em todos os detalhes na linguagem, nas cores. Tudo está devidamente atrelado à idéia mitológica criada pelo filme. Falando nisso, tenho que destacar “Eywa” como é chamada a grande mãe natureza, no filme. É através dela que o herói é aceito pelos Na’vi, já que esta o salvara por ter um coração puro.
Também é de impressionar a riqueza de cada detalhe potencializada em closes, como expressões faciais sutis, linhas de rostos, a reflexão e absorção de luz na pele, o escorrer de lágrimas.
São 166 minutos de um filme eletrizante em que você se prende a cada momento com detalhes surpreendentes. E se você é ainda um louco que não assistiu a essa obra de arte que é Avatar, corra pro cinema para entender porque ele foi indicado em nove categorias para o Oscar desse ano.