O humor nas HQ's de super-heróis - Parte 01

Santa piada, Batman! O humor nas HQ´s de super-heróis - parte I

As histórias em quadrinhos surgiram, antes de mais nada, como uma forma de entretenimento e diversão para o seu público. Portanto, suas histórias eram em sua grande maioria cômicas (aliás, daí o termo "comics"), utilizando-se de personagens caricatos em sátiras políticas e sociais e gags (pequenas piadinhas) clássicas, como o trocadilho, a vitória do fraco sobre o forte, a fuga de situação complicada, entre tantos outros padrões que foram estabelecidos no decorrer do tempo.
As histórias de super-heróis, porém, já possuíam um caráter mais sério, a luta do bem contra o mal, onde a honra, a coragem e a justiça eram detalhes jamais esquecidos nos enredos, tudo num clima de suspense e ação bem dosados.

Um exemplar de Detective Domics, e uma palhinha do Batman/Adam West, que não é o dos quadrinhos, mas é igualmente uma piada.



As histórias de super-heróis, porém, já possuíam um caráter mais sério, a luta do bem contra o mal, onde a honra, a coragem e a justiça eram detalhes jamais esquecidos nos enredos, tudo num clima de suspense e ação bem dosados.


É claro que o humor nunca deixou de acompanhar as histórias de super-heróis, mesmo que sutilmente, como nas aventuras de Batman e Robin, que eram recheadas de pequenas piadinhas, muitas delas protagonizadas pelo Coringa, e também Robin, com suas frases corriqueiras (Santo canhão supersônico, Batman!).

Havia as histórias do Capitão Marvel, que tinham o aspecto humorístico salientado, com a presença do Dr. Silvana, o precursor do cientista maluco e um dos vilões mais hilários e cativantes dos quadrinhos, e ainda o exemplo do Homem-Borracha, que misturava um incomum bom-humor, bobo até, e um certo surrealismo (Aliás, você que tem seus vinte e poucos anos, se lembra do desenho animado deste personagem? Passava na TV há muitos e muitos anos atrás, e era muito legal!).

Nos anos 80 as editoras começaram suas tentativas, não como um novo direcionamento, mas com um objetivo apenas de divertir por divertir. A Marvel, por exemplo, lançou pequenas gags como suplemento às suas edições da revista “What If?” (O Que Aconteceria Se?), onde eram mostradas pequenas situações inusitadas, em que jamais imaginaríamos nossos super-heróis estarem presentes.

Lá estão exemplos tais como o Homem-Aranha em uma história totalmente sem ação, onde ele vence seu adversário somente pelo uso da lógica; ou o que aconteceria se as calças do Hulk não alargassem quando ele se transformasse; ou se o Thor tivesse sotaque caipira; ou ainda se o Hulk e a Mulher-Hulk se casassem, como seria suas vidas, entre outras tentativas, cá pra nós, mais ridículas do que engraçadas. Não foi um empreitada muito feliz, no entanto, talvez pela gratuidade do humor e a falta de situações a serem exploradas.


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