Antes da lenda... antes do ícone... havia um adolescente chamado Clark Kent. Algum dia ele dominará seus poderes e entenderá seu verdadeiro chamado. Por enquanto, ele só tem que passar a adolescência. Essa é a premissa da série Smallville que é o #27 do Minha Memória de Séries. A série mostrou uma nova interpretação da mitologia duradoura do Super-Homem e seus personagens clássicos que combinou realismo e aventura em uma emocionante série de ação.
Quem me conhece bem sabe que Smallville é uma das minhas séries favoritas, foi uma série que cresci assistindo. Tenho toda a coleção dos boxs das temporadas, e não raramente, me vejo assistindo novamente episódios antigos. Em resumo: sou fã assumido do seriado. A série fez parte da minha infância e adolescência. Por isso estou aqui para mais um post recomendando uma série inesquecível e que marcou uma geração.
A série foi um enorme sucesso em sua exibição original e conquistou a TV brasileira. Não só por ser exibida por vários anos no canal da Warner, mas também por ter sido descoberta pelo público em geral através do SBT (quem lembra de domingo meio-dia? era regra sentar com a família esse horário e acompanhar as aventuras de Clark).
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Na série, Clark Kent (interpretado por Tom Welling) não usa óculos, não tem terno e não pode voar. Ainda não, de qualquer forma. Entre o menino que ele pensou que era e o homem que ele está destinado a se tornar são as histórias de Smallville. Em 1989, uma chuva de meteoros explodiu dos céus, destruindo os cidadãos inocentes de Smallville, localizado no Kansas. Os anos seguintes deixaram os habitantes da cidade com cicatrizes e segredos. Das cinzas da tragédia, Clark Kent se torna um adolescente desajeitado. Enquanto a adolescência sempre traz seus desafios, a transição de Clark da infância para a vida adulta é particularmente difícil. Ele deve lutar para enfrentar seus superpoderes emergentes - e os efeitos da kryptonita - enquanto luta contra as coisas estranhas que atormentam essa idílica vila do centro-oeste desde a chuva de meteoros.
Os guardiões da identidade secreta de Clark são seus pais adotivos, Jonathan (interpretado por John Schneider) e Martha Kent (interpretada por Annette O'Toole), eles descobriram sua nave acidentada em um milharal e o levaram como se fosse seu. Como resultado, ele muitas vezes se sente realmente sozinho no mundo, como um estranho no mundo.
Nas temporadas iniciais somos apresentados aos melhores amigos de Clark, o Pete Ross (interpretado por Sam Jones III) e Chloe Sullivan (interpretada por Allison Mack), que desconhecem sua identidade. Ao decorrer do tempo, eles acabam descobrindo. Tem também Lana Lang (interpretada por Kristin Kreuk) que é a garota da casa ao lado, a garota que Clark ama de longe e a observa em seu telescópio. Embora ela sinta um parentesco estranho com Clark, Lana não sabe muito sobre ele, especialmente que ele se culpa pela trágica morte de seus pais na chuva de meteoros há tantos anos. Uma verdadeira beleza e uma das garotas mais populares da escola, Lana namora o galã residente de Smallville e o quarterback do ensino médio Whitney Fordman (interpretado por Eric Johnson). O desejo de Clark de falar com Lana é complicado pelo colar com kriptonita que ela usa em volta do pescoço. Sempre que ele chega perto dela, a pedra verde faz com que ele fique literalmente fraco nos joelhos. Resultando em cenas trapalhadas de Clark. A intenção dos produtores era mostrar a vulnerabilidade de um personagem que, tecnicamente, é invulnerável.
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E por fim, Clark começa uma notável nova amizade com Lex Luthor (interpretado por Michael Rosenbaum) depois de ter o salvo em um acidente, embora nenhum dos dois não tenha uma ideia de como seus destinos acabarão colidindo. Lex perdeu todo o cabelo no dia da chuva de meteoros. O senso paterno de seu pai é bem distorcido, é órfão de mãe e também perdeu um irmão que ainda era bebê. É carente e vê em Clark um irmão em vez de apenas um amigo, mas sua amizade pode ser um pouco destrutiva. É aficionado pelos segredos de Clark; guarda o Porsche retirado do rio no dia do acidente e comanda estudos para explicar como o teto foi aberto daquela maneira. A desconfiança – mais sua ganância e até um pouco de inveja – leva à inimizade, que por sua vez, torna Lex o principal arqui-inimigo do Superman.
As pedras de meteoro são chamadas de kriptonita e são fragmentos do antigo planeta de Kal-El (nome “original” de Clark). Em todos os episódios das primeiras temporadas, Clark precisava deter pessoas que passaram a exibir poderes especiais depois de terem tido contato – direto ou indireto – com pedras de meteoro. Como o garoto que é picado por insetos expostos às pedras e passa a agir como os bichos (trocando de pele e produzindo teias) ou a garota que usou kriptonita como adubo para cultivar legumes e, ao comê-los, adquire o “dom” de sugar toda a gordura corporal das pessoas.
Com retratos realistas e efeitos especiais que são muitos bons para a época que a série foi ao ar, conseguiu reinterpretar a mitologia do Super-Homem a partir de suas raízes, Smallville foi escrito e desenvolvido por Alfred Gough e Miles Millar, baseado nos personagens da DC Comics.
Estreando em 2001, Smallville teve a sua época dourada na saudosa rede norte-americana The WB, encerrando após 10 temporadas em 2011. Soube unir bem o conceito de série teen com sci-fi. Abrindo assim espaço para inúmeras séries de super-heróis que iriam chegar depois, como Arrow e The Flash. Vale mencionar também a trilha sonora da série que se mostrou muito bem feita ao longo das temporadas. Vou ficando por aqui, até a próxima.
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